Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Morse
Minha lassidão é tanta
que dispersa a adrenalina.
Nada na TV me encanta,
nem "Mundo visto de cima".

A chuva, outrora poética,
pinga em Morse na janela:
"S.O.S., alma patética!"
Lembrar-te deixou sequela.

"Amanhã será melhor!"
Repito, dia após dia,
mas é normal se não for,
já que era a ti que eu queria.

(Verônica Marzullo de Brito)

Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 18/11/2019
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