Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Tágides
TÁGIDES

Doca fria
Noite sem estrelas
Lua suada a pingar no rio
Elas surgem
Sentam-se à margem
Eles, exaustos,
Dormem nos barcos
Olhares viscosos
Horas sem rumo
Suores frios
Amêndoas salgadas
Vinho rascante
Sal e doce...
Doce e sal...
Pirilampos...
Amêndoas neon
olhares pastel
Ondas ébrias...
Barcos em chamas
Tágides e homens
Fazem amor
Despertam os deuses
E fervem o Tejo.
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 25/06/2018
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