Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Iceberg
O baú, resignado sob a cama,
guarda roupas, objetos, souvenirs,
retratos, desenhos, memórias, dramas;
também alguns poemas que escondi.

Autoria: Eu. Público: Eu, também.
Textos que ninguém pode apreciar.
Selvagens, importantes, me convêm...
Seu valor? Fazerem-me despertar.

Documentos de lágrimas e risos
ajudam-me a lembrar que sou capaz,
pois cruzei infernos e paraísos.

A força em meu olhar que a calma traz
submerge cada medo, se preciso.
Tristezas? Dores de amor? Nunca mais!

(27/12/2017)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 27/12/2017
Alterado em 31/12/2017
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