Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Gol
Se me pego a divagar
entre a cama e o divã;
se pegas no celular
logo ao café da manhã;

se a borboleta em Taiwan
não abala o ocidente;
se a cama, Maracanã,
dita a distância entre a gente;

se tu sugeres Vassouras
e eu prefiro Paraty;
sempre calmo, não te estouras
e eu, há muito, me esvaí;

se a cada nova conversa
surgia um tema sagaz
e hoje até a questão persa
tem ares de "tanto faz",

hora de pisar no freio!
estacionar, recompor;
não perder para o escanteio
o jogo do nosso amor.

(Verônica Marzullo de Brito - 19/11/2017)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 19/11/2017
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