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Ela vem...
Sutil, persuasiva ou agressiva,
Ela vem pelas grades do portão. Circunda a roseira num turbilhão; Levanta meu vestido, subversiva. Atira para longe o meu chapéu, Joga meus neurônios no vendaval, Escava as memórias do meu quintal, Transforma meu silêncio em escarcéu. Perfila-se, calma. A um gesto meu, Põe-se a murmurar e a contar nos dedos: Pouco a pouco, desvela o que era breu. De lembranças, ela elabora o enredo. Poesia! Brincando de ser eu, Desvela nigredo, albedo e rubedo. (Verônica Marzullo de Brito - 07/09/2017) Você gostou? Conheça outros poemas de minha autoria na página https://www.facebook.com/poeta.veronica/ Obrigada pela visita!
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 07/09/2017
Alterado em 08/09/2017 Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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