Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Retroalimentação
A questão recorrente que mastigo
Engolindo a vontade de resposta,
Querendo saber se você me gosta,
Vou passar a fazer ao meu umbigo:

"Umbigo, você me ama?" "Sim, sim..."
Com sua voz tão fraquinha e  acanhada,
Mas isso não basta: Sou assanhada!
Quero tudo e algo mais só pra mim.

Jeito nos cabelos, baton, perfume:
Vamos brincar de "Espelho, espelho meu?"
O lago de prata atiça meu lume...

A mulher vê o tempo que perdeu;
A jovem abandonou o queixume;
A menina, segura, renasceu.

(Verônica Marzullo de Brito - 04/05/2017)







Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 05/08/2017
Alterado em 05/08/2017
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