Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Bruxa velha
Se eu agrado ou não agrado,
Se acrescento ou se incomodo,
Não ligo nem um bocado:
Amigos, já tenho a rodo.

Aquela estorinha tola
De que envelhecer adoça
Não contaram em minha escola.
Sou maldosa, mais que em moça.

Se tudo o que trago em mente
Fosse colocado à mesa,
Muita gente impertinente
Choraria, com certeza.

Cuidado aí, arrogantes!
Abram esses olhos, vaidosos!
Se querem seguir adiante,
Deixem de ser tão jocosos.

15/07/2017
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 15/07/2017
Alterado em 09/08/2017
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