![]()
Bastidor
O bordado encanta,
Mas o que me instiga (pois intriga) É a bordadeira. Ela escolhe o tema, O corte, As linhas. Mede, corta, risca, Ajusta o tecido Firme sobre o bastidor, Para que não caia o pano. E borda. Borda sorrisos, lágrimas, Mãe, pai, filhos, Amigos, amores, Infância, juventude, O passado que nunca houve, O futuro que já passou... É ríspida com agulha, que se vinga. A bordadeira, dolorida, Preocupa-se com o cenário. O pano não pode cair! (Verônica Marzullo de Brito - 06/03/2017) Se você gostou, conheça outros poemas de minha autoria na página https://m.facebook.com/moto.continuo.veronica/
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 12/03/2017
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|