Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Confetes
Por tantos anos tua ausência se repete,
Que fica cada vez mais forte essa saudade.
Só resta a mim a fantasia da vontade
Para brincar, pular, sambar... Pintar o sete.

Juntarei cada lágrima feita em confete,
Atenderei aos preceitos da sociedade,
Vestirei uma máscara sobre a verdade
E seguirei algum bloco como tiete.

O cetim cobrirá minh'alma destroçada
Nessa noite, quando a alegria faz-se lei,
Transformarei cada soluço em gargalhada.

De tanto simular, me sentirei amada.
Assim, todos vão testemunhar: Estarei
Sorrindo na euforia dessa madrugada...

(Verônica Marzullo de Brito - 16/02/2017)
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Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 16/02/2017
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