![]()
Inatingível
A cada beijo que sofro em imaginar, A cada lágrima em silêncios mal contidos, Dois por cento desta mulher ficam perdidos: Beijos para o vento, lágrimas para o mar. Quando eu vagueio nas ruas de mil sentidos, Crepúsculos e alvoradas imaginários Dançam ao redor da praças e campanários, Vibrando sinos que perfuram meus ouvidos. Você, jóia rara, inatingível emir, Nem imagina que eu carrego esta paixão... Não conhece a dor que é amar sem desistir. Eu, plebeia areia ante o seu trono no ar, Solta no fundo do Tejo que te contorna, Nos sonhos, sou czarina e você é meu czar. (Verônica, 30/01/2017) Se você gostou, conheça outros poemas de minha autoria na página https://m.facebook.com/moto.continuo.veronica/ Obrigada pela visita!
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 31/01/2017
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|