Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Tchibum!
Tchibum!

Põe maiô, snooker, cilindro:
Enche o peito p'ro mergulho!
Dores no corpo e na alma?
Angústia, dores... Barulho?

Foram teus ossos, mulher!
Tu, que és tão boa de conta,
Não percebes que esse lago
É gelo? Então? Estás tonta?

Queres mergulhos profundos?
Esquece! Compra uns patins!
Assim, quem sabe, teus shows
Serão bem menos ruins!

Se dizes "A", lêem "B"?
Dizes "liga-me": "Ciúmes"?
Deturpam tuas palavras
Com ásperos azedumes?

Bem feito por seres parva,
Pois carinho não se pede!
Aprende com o lago frio,
Que, às emoções, nunca cede.

(Verônica, em  19/01/2017, para uma grande amiga que faria aniversário hoje, caso ainda estivesse no planeta).
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 23/01/2017
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