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Desfiz os nós de minha solidão
Deitei-me na cama, cerrei meus olhos:
Vi tudo a girar em cores brilhantes. Andei por recifes de diamantes; Rasguei os pés e sangrei os abrolhos. De repente, girei num furacão. Risos, terra, mar, ilusões perdidas, Saudades, alegrias desmedidas... Das lágrimas, surgiu louco trovão. Voei. Nuvens, paz, mansidão, beleza. Compreendi que sei me cuidar sozinha; Pude enxergar tudo com mais clareza. Caí, despertei, pus os pés no chão. Graças ao instrutivo pesadelo, Desfiz os nós de minha solidão. (Verônica - 28/12/2016) Se você gostou, conheça outros poemas de minha autoria na página https://m.facebook.com/moto.continuo.veronica Obrigada pela visita!
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 29/12/2016
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