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Rios
Rios
Quando tive medo do tumulto, Quem me cuidou? Quando bombas explodiram lá fora, Quem teve medo por mim? O gás lacrimogênio liberta. Liberta os rios... Rios dos meus olhos Que jorram para a alma. Por fora: Mármore, força, coragem. Por dentro, Bem fundo, Fundo das órbitas: Dois rios. Rios alegres Simplesmente por saberem Que não jorram em vão... Que existem outros rios. (Verônica Marzullo de Brito - 06/12/2016) Se você gostou, conheça outros poemas de minha autoria na página https://m.facebook.com/moto.continuo.veronica/
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 06/12/2016
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