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Quando a poesia fala ao coração
Trabalho, lojas, cinema, colchão,
Cafezinho, ginástica, jornais... Dias, meses voam em turbilhão, Trazendo sabores de nunca mais. A correria aperta o coração. Tuas ondas não batem no meu cais... As buzinas sequer pedem perdão: Deturpam o teu gosto de jamais. Teu olhar cai à terra feito grão; Meu olhar geme pelos teus quintais... Chorando, vai em tua direção. Trânsito, salário, tudo isso é vão! Desloco o azimuth, enxergo mais Se a poesia fala ao coração.
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 27/09/2016
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