Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Caixa de Pandora
Confessei ser sonhadora
E ouvi: "ninguém é perfeito!".
Quis recriminar Pandora
Por ter aberto meu peito.

Mas a culpa não é dela
Nem minha, de jeito algum!
É de quem, só por cautela,
Mantém a alma em jejum;

Quem não prova o doce vinho
Que jorra e nunca fenece;
Quem não ouve o mineirinho:
"...o sonho não envelhece...".

(Homenagem ao querido mineirinho Milton Nascimento)
(Verônica Marzullo de Brito - 19/09/2016)
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Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 19/09/2016
Alterado em 19/09/2016
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