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Espuma
Espuma
Quase aurora no silêncio. O azul cobalto te chama. Rodopias e resistes; Sais do repuxo da lama. Tu sobes à superfície Na ânsia de respirar E vês: Não era tão fundo; Ainda tens muito ar. Pensas num novo mergulho: Algo que te satisfaça. Queres nadar como antes, Com viço, alegria e graça. O sol beija, então, teus olhos E eles voltam a brilhar. Ondas banham teu sorriso; Tua pele sente o mar. Tranças conchas nos cabelos; Sais da rasa e pouca espuma. E vem a maré soprar O que já sabes... Em suma: Uma onda que passou Não levou nada de ti. Beijou-te e deixou seu sal. Isso é tão lindo... Sorri! (Verônica Marzullo de Brito)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 04/03/2016
Alterado em 04/03/2016 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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