Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Espuma
Espuma

Quase aurora no silêncio.
O azul cobalto te chama.
Rodopias e resistes;
Sais do repuxo da lama.

Tu sobes à superfície
Na ânsia de respirar
E vês: Não era tão fundo;
Ainda tens muito ar.

Pensas num novo mergulho:
Algo que te satisfaça.
Queres nadar como antes,
Com viço, alegria e graça.

O sol beija, então, teus olhos
E eles voltam a brilhar.
Ondas banham teu sorriso;
Tua pele sente o mar.

Tranças conchas nos cabelos;
Sais da rasa e pouca espuma.
E vem a maré soprar
O que já sabes...  Em suma:

Uma onda que passou
Não levou nada de ti.
Beijou-te e deixou seu sal.
Isso é tão lindo... Sorri!

(Verônica Marzullo de Brito)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 04/03/2016
Alterado em 04/03/2016
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