Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Zepellin
Aconteceu numa escala em Frankfurt
Na visita ao Museu do Zepellin
Fotos, brincadeiras e, num repente,
Perguntou-me: "você  gosta de mim? "

As palavras caíram como avalanche
Gerando frases desestruturadas
Meu olhar respondeu e ele não leu
Que sentia amizade. Só. Mais nada.

Mas meu corpo, este animal sedento,
A nós, ambos, se pôs a enganar
A boca mecânica disse "gosto! "
Assim, começamos a namorar

Foram tardes de neve derretendo
Loucuras na lareira do chalé
Horas, dias, semanas, disse o cuco
E nós com vinho, paixão e café

Foi mentira? Sim,  e não me perdoo
Fiz sofrer a alguém que não merecia
Machuquei seu profundo  sentimento
Que estava bem além do que eu queria.

(Verônica - 20/02/2016)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 20/02/2016
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