Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Envenenada
Ela anda, soberba, pelas ruas
Pisa em nuvens de seu próprio vapor
Muito além dos problemas dos humanos
Muito aquém de entender o amor

Ostenta o garbo de fera ferida
Revidando até ataques supostos
Envenena flechas que não atira
Mas precisa senti-las sempre a postos

Na calada da noite ela se despe
Da maldade no elmo acumulada
As lágrimas ela mastiga e cospe

O Sol apenas seu corpo desperta
A alma continua amargurada
Quando ela usa a máscara de esperta.

(Verônica - 13/02/2016)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 14/02/2016
Alterado em 14/02/2016
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