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Envenenada
Ela anda, soberba, pelas ruas
Pisa em nuvens de seu próprio vapor Muito além dos problemas dos humanos Muito aquém de entender o amor Ostenta o garbo de fera ferida Revidando até ataques supostos Envenena flechas que não atira Mas precisa senti-las sempre a postos Na calada da noite ela se despe Da maldade no elmo acumulada As lágrimas ela mastiga e cospe O Sol apenas seu corpo desperta A alma continua amargurada Quando ela usa a máscara de esperta. (Verônica - 13/02/2016)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 14/02/2016
Alterado em 14/02/2016 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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