Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Intermezzo
Lê meu poema:
Está ruim?
Será que posso
Escrever assim?
Sem contar sílabas
Sem enquadrar
Pular as linhas
Quando cismar
Rimar se der
Deixar correr
Pois o ventrículo
Não é doutor
Pois a Lei Áurea
À minha aurícula
Alforreou?
Então já está:
Não vou reler
É assim mesmo
Que ele vai ser
Até a vontade voltar
A rainha das vontades
A ânsia
A fúria
A catarse
A mania de sonetar.

(Verônica - 12/02/2016)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 12/02/2016
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