Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Detritos cósmicos
Adivinha onde vai parar
Sabor da bala Juquinha
Abraço mal recebido
Conversa interrompida
Sonho não planejado
Caco do mármore rosa
Lamento não ouvido
Suspiro não liberto
Beijo asséptico e gelado
Carteira de identidade
Palavra deturpada
Cadarço do tênis coral
Arrepio sem mão na nuca
Pé da meia de florzinha
Carinho represado
Tartaruguinha fujona
Lágrima estancada
Granizo que bate no zinco?
Na poesia.

(28/01/2016)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 28/01/2016
Alterado em 02/03/2016
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