Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

4 a.m.
O galo, dessa vez, cantou mais cedo
Era hora d'a moça pôr-se em fuga
Garoa dissolveu terra e medo
Umedecendo sonhos na madruga

Vênus testemunhou essa beleza
Iluminando as ruas da cidade
A moça abandonou luxo e riqueza
Correndo em direção à liberdade

Latidos eram uivos sensuais
Ozônio tinha cheiro de esperança
Muitas flores sorriam nos quintais

Ela fechou os olhos e assim leu
Poemas que a vida assinava
Enquanto o sol aniquilava o breu.

(Verônica - 22/01/2016)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 22/01/2016
Alterado em 22/01/2016
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