Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Charm
Como sempre, pelas dez
Na saída do metrô
Ele se joga aos seus pés
E diz palavras de amor

Ela segue seu caminho
Mantendo a coluna reta
Mas o ego está feliz
E a mente inquieta

Nós sabemos como é bom
Ser querida e desejada
Não é sinal de machismo
Querer ser valorizada

Caprichamos no vestido
Arrumamos os cabelos
Olhares, fogo, perfume
Aplicamos mil apelos

Aquele estranho a admira
Mas a ele ela não quer
Tem seu amado esperando
Para lhe fazer mulher

(Verônica - 14/01/2016)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 14/01/2016
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