Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Redemoinho
(Dedicado à minha família, que me apoiou num momento extremamente difícil).

Redemoinho que passa
Varrendo o meu caminho
Decidi te desprezar
Terrível monstro daninho

Quando tudo começou
Eras chuva de verão
Meu medo te reforçou
Viraste aluvião

Tensa, tentei reagir
Naveguei na corredeira
Desviei-me da torrente
Mas então veio a poeira

Tentaste me sufocar
Mal me mantive de pé
Cegaste-me com teu pó
Destruíste minha fé

Mesmo assim, segui em frente
Com isso ninguém contou
Fui cercada de carinho
A família me apoiou

Eis-me aqui, redemoinho
Reerguida pelo amor
Olhando em frente, altiva
Feriste-me.. Já passou.

(Verônica - 07/01/2016)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 07/01/2016
Alterado em 27/01/2016
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