Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

De como nascem as pedras
Ela há muito já passou da flor da idade
Mas há algo que demonstra estar acesa
Pois os gestos e olhares que recebe
Asseguram que ainda há beleza

Há pescoços que se viram quando passa
Sejam homens ou rapazes ou senhores
Na maioria, vê curiosidade
Mas n'alguns há muito fogo e sabores

Mas ela ama, e ao amar definha
Pois tais olhares não vêm de seu eleito
Outras mil prioridades o devoram
Deixando nela uma cova no peito

Ela míngua e sofre e chora bem calada
Assistindo a cada hora a lhe queimar
Vendo sua chama ser desperdiçada
Como lava feita em pedra ao pé do mar

Se Cupido fosse um anjo coerente
Sopraria para ele: " - Olha pra ela
Que ainda ama e arde feito louca
Mas só contigo consegue ser contente"

(Verônica - 05/01/2015)
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 05/01/2016
Alterado em 08/01/2016
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