Poeta Verônica Marzullo de Brito

A poesia não pode parar!

Textos

Vem a vida e lhe entrega um grande fardo
E você assume a carga sozinho
Ar alegre, solícito, um bardo
Aceita se te chamam de "bonzinho"

Acredite, meu caro, a sua sorte
Não é maior que uns tapinhas nos ombros
Receber elogios de calhordas
Reduzir o seu pobre ego a escombros

Você olha pro alto, chora e reza
Crendo, até mesmo, ter algum valor
Que, lá de cima, alguém não lhe despreza

Aprume-se. Ajeite essa gravata
Vá pra rua suar por mais um dia
Assuma o seu destino de babaca.
Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 28/11/2015
Alterado em 09/03/2016
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